domingo, 1 de maio de 2011

GESTOR - CAPATAZ DO SÉCULO 21



Líder ou capataz





Outro dia um colega professor me mostrou um vídeo de um consultor, não me lembro qual, destes que são audiência garantida no Youtube, estava falando sobre os perfis de liderança que são encontrados nas organizações. E fez uma comparação do papel dos gerentes com a figura escravocrata do capataz, onde ele assume apenas função de fiscalizador dos seus "subordinados".


Na gestão moderna não existe mais espaço para a cultura da senzala, ainda que muitos insistam em fazer uso dela, como também não tem espaço para o papel do "escravo" (só trabalha no chicote). A gestão de pessoas, retenção de talentos, pesquisa de clima organizacional são temas que vem sido exaustivamente discutidos nas empresas. Mas onde anda a implementação? Em empresas de todos os tamanhos esta deveria ser uma preocupação constante, e estas deveriam ser ferramentas que auxiliam à identificar e a formar líderes de fato, e não apenas reter e identificar bons técnicos. Mas quantas destas empresas tem se preocupado em forma ou identificar líderes ao invés de capatazes? Muitas vezes empresas promovem um bom técnico à gerente e acabam perdendo bom técnico e ganhando um péssimo gerente.


Nas conversar com colegas de várias empresas, alunos da faculdade que já estão no mercado de trabalho e outros professores que também tem outras atividades além de lecionar, percebo que a grande maioria de suas empresas possuem poucos ou nenhum LÍDER, mas apenas gerentes. A identificação e formação de líderes, dentre outras coisas, ajuda a garantir a eficiência, eficácia, e motivação do grupo. Gosto da definição da função do líder dada por James Hunter no livro O monge e o executivo, quando ele diz "o líder deve suprir as reais necessidades de seus liderados".


Líder é aquele que consegue guiar as pessoas para alcançar os objetivos da organização, e não apenas impeli-las à realizarem suas atividades. Para isto, primeiramente a equipe precisa, dentre outras coisas, conhecer qual é o propósito de sua existência, onde estão e onde devem chegar, fazê-los perceber que fazem parte do rumo que organização ou simplesmente a equipe está trilhando. Muitas vezes para tentar alcançar seus objetivos fazem uso de jargões como: "Vista a camisa da empresa" ou "A empresa é você", que na maioria das vezes é mais desmotivador do que motivador. Eu preferiria dizer: "VOCÊ É A EMPRESA!!!", ou seja, a empresa será o que você deseja ser, o que você está sendo hoje.


Para nós que somos de tecnologia, acostumados a lidar mais com máquinas e programas precisamos aprender a valorizar mais a figura humana, a qual é fator crítico para alcançarmos nossos objetivos. Isto não significa que devamos fazer das pessoas degraus para alcançá-los, mas deixando-as fazer parte dos objetivos alcançados.




Procura-se líderes e não capatazes.
 
FONTE  :http://gestaoecarreiraemti.blogspot.com/2008/10/lder-ou-capataz.html

A MULHER E A DUPLA JORNADA DE TRABALHO

MULHER E A DUPLA JORNADA DE TRABALHO




Marco Antonio Furlanetto


A mulher que desenvolve atividade fora do lar enfrenta, muitas vezes, dupla ou até tripla jornada de trabalho. Ocupa-se em desempenhar funções profissionais para ajudar no orçamento doméstico e ainda tem que atuar como mãe, dona de casa e esposa. Tirando essas preocupações, a mulher ainda enfrenta, no seu dia-a-dia, preconceitos de toda ordem: ganhar um salário menor que o homem que executa a mesma tarefa, discriminação por ser mulher, a obrigação de estar sempre bonita e pronta para vencer as dificuldades de uma sociedade machista.
A empresária e publicitária Márcia Gouveia Santos Mota, proprietária de uma loja de presentes na Internet, diz que uma das maiores dificuldades que ela enfrenta é ter que tomar decisões como mulher de negócios fora e ser mãe dentro de casa, possuindo pulso forte para decidir, com filhos e marido, a rotina diária de alimentação e locomoção. “É como se nós, mulheres, tivéssemos mais capacidade do que os homens em assumir vários papéis”.

O carinho, o afeto e o amor fazem parte do lado emocional que as mulheres precisam ter no lar para harmonizar e suprir a falta por estarem fora durante o dia. Mas por outro lado, o mercado de trabalho abre uma porta para o mundo; vislumbram-se perspectivas de novos horizontes. “No meu caso é diferente, o meu escritório é dentro de casa, por opção minha, para estar perto dos filhos. Eu quero acompanhar o crescimento deles”, enfatiza Márcia. Ela acredita que, como mãe, sente falta da presença dos filhos, o que não a impede de exercer as duas funções no mesmo local, conciliando o trabalho com as tarefas domésticas. Lembra que quando possuía uma empresa fora do estado de São Paulo e os filhos eram pequenos, havia a compreensão, e agora que estão juntos, há uma convivência harmônica e o respeito pelo trabalho da mãe.






Fonte: A MULHER E A DUPLA JORNADA DE TRABALHO – Reportagem - Jornal Carreira e Sucesso
 
ARTIGO COMPLETO EM : http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=1703

AÇOUGUE CAPITALISTA

FELIZ DIA DOS TRABALHADORES ?